segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Assinem nossa petição online!

Pela alteração do PL 2663 de 03/12/2003 para que conste o termo "CONTÉM LEITE E/OU TRAÇOS DE LEITE" ao invés de "CONTÉM LACTOSE"

Assine aqui a petição. Divulgue!

Carta aos parlamentares (lei do rótulo)
Excelentíssimos Senhores Deputados Federais e SenadoresPrezados Senhores,Os abaixo-assinados, a seguir identificados, vêm, à presença de Vossas Excelências, expor e requerer o que segue:O nobre Deputado Exmo. Sr. Sandro Mabel elaborou o Projeto de Lei número 2663 de 03/12/2003 pretendendo tornar obrigatório aos fabricantes de produtos alimentícios a informação no rótulo ou embalagem do termo “CONTÉM LACTOSE”. O objetivo de tal medida, segundo a justificação do projeto é resguardar e prevenir possíveis ingestões acidentais por "crianças alérgicas à lactose e que acabam sendo socorridas às pressas, com risco de vida, por ingerir tal substância."Entretanto, o projeto tem conceitos equivocados, já que inexiste “ALERGIA À LACTOSE". Existe "INTOLERÂNCIA À LACTOSE" e "ALERGIA ÀS PROTEÍNAS DO LEITE DE VACA", problemas que embora sejam frequentemente confundidos são distintos em sua natureza e em suas consequências. A lactose é um carboidrato e, portanto, não causa reações alérgicas. A alergia ao leite de vaca é uma reação às proteínas do leite, não à lactose, e pode ser uma enfermidade grave. Envolve o sistema imunológico. Já a intolerância à lactose, extremamente rara na infância, costuma acometer crianças maiores depois de desmamadas e adultos e embora possa trazer grande desconforto, não envolve risco de morte como os casos de alergia."
Enquanto que os intolerantes costumam suportar quantidades variadas de lactose, dependendo do grau de intolerância (e podem consumir proteínas do leite isentas de lactose, como os já existentes no mercado "leites sem lactose"), os, “ALÉRGICOS A LEITE” não podem consumir ABSOLUTAMENTE NADA que contenha proteínas do leite de vaca, ou seja, leite e derivados ou produtos que contenham leite e derivados na sua composição e ainda traços de leite, ou seja, consumir produtos que foram produzidos em equipamentos que processam leite e derivados.

Entendemos que a melhor forma de atingir o objetivo deste projeto, seria a mudança do termo "CONTÉM LACTOSE" para "CONTÉM LEITE E/OU TRAÇOS DE LEITE", o que realmente protegeria os alérgicos às proteínas do leite de vaca e ainda alcançaria os intolerantes à lactose. Ressaltando que a redação atual do projeto só contempla os intolerantes, apesar de a justificação estar voltada aos alérgicos.
Acrescentamos que há produtos que possuem LEITE e não possuem LACTOSE, como os casos dos já mencionados "leites sem lactose" e de alimentos que usam apenas a proteína do leite na sua composição. Dessa forma, não levariam a inscrição legal "CONTÉM LACTOSE", mas poderiam levar à morte uma criança alérgica a leite.Assim, por todo o exposto, requeremos a Vossas Excelências que procedam a alteração do aludido Projeto, a fim de que ao invés da expressão “CONTÉM LACTOSE”, passe a constar nos rótulos e/ou embalagens a informação “CONTÉM LEITE E/OU TRAÇOS DE LEITE”, certos de que Vossas Excelências saberão compreender e respeitar a nossa luta e os direitos dos cidadãos em serem esclarecidos acerca da composição clara dos produtos que adquirem.Mães, pais e amigos de crianças alérgicas às proteínas do leite de vaca.

Os Traços...

Traços de leite....
Esse mundo está cheio de armadilhas para alergicos.
Há leite e soja onde menos se espera e de nada adianta mudar a alimentação, excluindo o leite de vaca e derivados obvios ( margarina, manteiga, iogurte, chocolate) se não ficar atento pra os rótulos dos produtos.
Mas o que são os traços de leite??
Para pessoas com alergia às proteínas do leite, uma quantidade mínima de leite ou derivados pode desencadear sintomas alérgicos e culminar com sérios problemas de saúde. Os traços de leite são, na maioria das vezes, uma “contaminação” do produto, que passou por uma máquina onde foram fabricados produtos com leite ou derivados. Assim, eles acabam adquirindo quantidades mínimas desses ingredientes durante a fabricação. Esse é um caso comum na fabricação de chocolates. Muitos chocolates que não contêm leite passam pelas mesmas máquinas de produção dos chocolates ao leite, o que faz com que eles acabem recebendo micro quantidades de leite, contendo assim traços de leite. Por essas quantidades serem mínimas, mesmo as pessoas com baixa tolerância à lactose podem ingerir produtos que contêm traços de leite sem sentirem os sintomas típicos da IL. No entanto, se você possui alergia às proteínas do leite de vaca, muito cuidado! Produtos com traços de leite não devem ser consumidos por alérgicos às proteínas do leite.

Fonte: http://www.semlactose.com/index.php/2008/04/13/mas-afinal-o-que-sao-tracos-de-leite/

Regra numero um para alergicos e mães de alergicos que ainda amamentam: LEIAM OS ROTULOS DOS PRODUTOS E NA DÚVIDA, LIGUEM NOS SACS!!!

Verifique sempre:· Isenção de leite, iogurte, leite condensado, leite evaporado, leite em pó, leite maltado, leite integral, leite desnatado, leite sem lactose ou com baixa lactose, leite semi-desnatado, creme de leite, nata, coalhada, queijos, manteiga e laticínios.
Alimentos que usam leite na sua formulação como biscoitos, chocolates, doces e pudins.
Os termos que indicam a presença de leite no alimento: leite, soro de leite, caseína, caseinato de sódio ou cálcio, lactoalbumina, lactoglobulina. proteínas do leite, proteínas do soro, traços de leite, formulação ou preparação láctea.
Lactose: não traz alergia. No entanto, pode conter resíduos de proteínas do leite. É bom observar.
Os termos que indicam presença de soja nos alimentos: extrato de soja, proteína isolada de soja, proteína vegetal hidrolisada, gordura vegetal hidrogenada e gordura vegetal.
Lecitina de soja: a princípio, pode ser consumida por alérgicos à soja. No entanto, indivíduos muitos sensíveis, podem não tolerar.
Margarinas: muitas incluem leite na sua formulação.· Alimentos processados como hamburger, kibe, salame, almôndegas, carnes empanadas, nuggets costumam conter soja e até mesmo leite.
As salsichas têm proteína de soja e podem conter leite.
As sopas industrializadas podem conter soja e leite.
Produtos de confeitaria: bolos, tortas, sonhos, doces em geral podem conter leite, soja e derivados.
Lembre-se que eles estão escondidos onde menos se imagina.

domingo, 11 de outubro de 2009

Como desconfiar

Se seu bebê apresentar um ou mais sintomas como esses:

- Diarréia persistente com ou sem sangue, afastando-se causas infecciosas
- Vômitos freqüentes e/ ou regurgitações que não respondem aos tratamentos anti-refluxo
- Déficit de crescimento e desenvolvimento
- Dermatite (vermelhidão na pele), urticária e coceiras envolvendo principalmente as dobras
- Choro, cólicas e irritabilidade
- Chiado, tosse e desconforto respiratório que não respondem aos tratamentos medicamentosos habituais
- Prisão de ventre ou constipação (intestino preso) que não responde aos tratamentos habituais e correção de dieta alimentar.

O Davi apresentou alguns desses sintomas: Cocô com sangue, choro, colicas e irritabilidade
( principalmente a noite), prisão de ventre.
Esses sintomas começaram mais fortes a partir do 6 mês de vida, quando introduzimos na sua alimentação leite de vaca integral.
A principo, mesmo relatando esses sintomas para a médica, a APLV não foi cogitada. ( Na verdade, como muitos pediatras, ela desconhecia a doença e falava apenas de intolerância a lactose).
Não houve melhora e então começaram outros sintomas como dermatite e cocô com sangue.
Uma dermatite séria, no corpo todo e rosto e que não melhorou tomando antialergico.
Começamos nós, a suspeitar de alguma alergia e como na familia do meu marido tem um primo com a doença, relacionamos e por conta retiramos o LV( leite de vaca. )
Com apenas dois dias de retirada, houve melhora significativa da dermatite.
Passamos para leite de soja( ainda não o adequado para bebês).
No retorno com a pediatra, relatando o caso de exclusão mas ainda sem melhoras gastrointestinais, ela nos encaminho para um gastropeiatra.

O que é afinal APLV

A APLV é uma reação do sistema imunológico às proteínas do leite que provoca problemas gastrintestinais (diarréia, constipação, náuseas e vômitos), respiratórios (asma, rinite e chiado no peito) e na pele (manchas, lesões nas dobras e coceiras). A doença é responsável por 77% dos casos de alergia alimentar, principalmente no primeiro ano de vida. No entanto, seu diagnóstico é complexo, pois os sintomas da APLV são similares aos de outras doenças e não existem exames laboratoriais específicos para detectar o problema.
O diagnóstico da APLV depende totalmente do conhecimento do médico, que indica a dieta de exclusão total de leite de vaca a partir do momento em que suspeita que os sintomas do bebê sejam causados pela proteína desse alimento.
Essa dieta especial deve ser rigorosa e completa do ponto de vista nutricional, com o uso de fórmula infantil não alergênica específica para lactentes.
Isso é fundamental, pois a alergia à proteína do leite de vaca é mais comum no primeiro ano de vida, fase em que o bebê tem grandes necessidades nutricionais por causa do seu intenso ritmo de crescimento.
O dignóstico de APLV fica determinado quando, após um período de dieta de exclusão e a melhora dos sintomas, o bebê é novamente exposto ao leite de vaca. "Caso os sintomas reapareçam, fica confirmada a APLV.
A partir daí é preciso manter a mesma dieta feita para detectar a doença.

Um pouco de nós...

Acho que todo mundo em algum momento da vida já ouviu falar sobre "intolerância a lactose" e bla, bla, bla...
Mas pouco se fala sobre APLV ( alergia a proteina do leite de vaca).
Vc conhece? Sabe o que é? Como tratar?
Bom, até meu pequeno Davi desenvolver o sintomas, também era um mundinho desconhecido pra mim.
O intuito desse blog é acima de tudo, divulgar essa doença, tentar passar um pouquinho do que venho aprendendo e poder ajudar outras tantas mães que sofrem até chegar no correto diagnóstico.
Mas primeiro vamos as apresentações.
Davi, nasceu no dia 08/02/2009 às 22:00 de parto normal, com 41 semanas de gestação.
Pesando 3,700k e 50 cm, um bebezão!
Eu, Christiane, 31 anos, sendo mãe pela terceira vez (de menino) e aprendendo muito com cada filho.
Tive uma gravidez tranquila, tirando a diabetes gestacional, o que a tornou de risco, mas com uma dieta e nutricionista, não foi necessário aplicaçoes de insulina.
Davi foi amamentado ainda na sala de recuperação e desde então não saiu mais de perto de mim.
No terceiro dia, alta e espectativas sobre como lidar com esse novo bebezinho, irmãos, ciumes, mulher, casa, marido, afins...
A amamentação não foi das melhores, pois já em casa no terceiro dia, bicos rachados, seio empedrado e muita, muita dor.
O Davi queria o peito desesperadamente e sem paciencia de encontrarmos posição e ajeitarmos a pega, a cada mamada, mais machucava.
Foi aí que teve o primeiro contato com leite artificial, formula infantil, onde eram alternadas mamadas no peito e formula...
Primeiros dias e dermatite no pescoço, não associada.
Seguimos com mais peito que formula até que aos 4 meses ele simplesmente não aceitou mais o peito.
E assim foi apresentado ao mundinho dos alimentos: Frutas e legumes....